segunda-feira, maio 08, 2006

A Ecologia na Conservação da Madeira

Um dos problemas incontornáveis para a nossa sociedade já consciente, é o problema dos gastos de energia, neste caso associados à recuperação das obras de arte. No campo da conservação das madeiras das obras de arte, os gastos de energia incidem na produção indústrial de consumíveis como químicos (poluentes), gases e radiações "pesadas" para execução de tratamentos de anóxia, polímeros sintéticos (plásticos) usados como adesivos ou consolidandes das madeiras, entre outros tantos exemplos.
Os resultados do efeito da produção de CFCs já são bem alarmantes para o ecosistema terrestre e a sociedade já está devidamente consciente sobre este problema, mas exitem mais questões ainda no "ar" que ainda não tiveram melhor solução.
Creio que, para alguns problemas existentes no estado de conservação da madeira, podemos encontrar solução na própria natureza.
No caso da biodegradação da madeira, o que tanto danifica a estrutura do material lenhoso é o ataque de insecto xilófago.
Veja-se uma solução inteligente, 100% ecológica e com gastos de energia mínimos: Uma "limpeza" de carunhco realizado por vespas, cuja espécie é Lariophagus distinguendus:

http://patrimonius.blogspot.com/2005/04/conservao-e-restauro-um-trabalho-feito.html

4 comentários:

Anónimo disse...

ainda só a propósito de insectos considerados benéficos para o Homem, vejam-se estes exemplos:
http://www.ucm.es/info/zoo/Artropodos/Entomolo.htm

Anónimo disse...

Parabéns a estes corajosos artistas que dão a cara par um património a defender.... Pena tenho de não chegar à consciência dos nossos governantes para que os apoiem e dêm continuidade aos projectos que ainda podem dar alma a Portugal. Parabéns e continuem é graças a vós que ainda temos e podemos ver a riqueza da nossa história.

Unknown disse...

obrigado pelas suas palavras aqui deixadas.

Cristiano Gracio disse...

Brilhante este método. Muitos parabéns aos pesquisadores. Porém deve-se tomar todo tipo de cuidado pois em geral, espécies não naturais a um ecossistema usadas pra combater outra espécie (geralmente introduzida) vem mostrando que a segunda praga acaba sendo pior que a primeira. Porém no caso não se trata de ecosistemas e sim de obras humanas. Acho muito bom método corretivo mas reprovo a idéia de se manter as vespas nas igrejas como forma preventiva.